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Chef utiliza tecnologia de ponta para deixar seus pratos saborosos

O ato de cozinhar nunca foi tão fácil como nos dias de hoje. A ajuda de aparelhos como micro-ondas, fornos elétricos e acendedores de fogão automáticos realmente facilitam a vida de qualquer cozinheiro. O que seria de nós sem o aroma adorável de uma cafeteira em funcionamento ou sem o estalar da torradeira a cada pão quentinho no café da manhã?

Mesmo com toda essa modernidade gastronômica, algumas pessoas não se cansam de inventar novas ferramentas para facilitar o cozimento e melhorar a qualidade de diversos pratos. Este é o caso do ex-chefe de tecnologia da Microsoft, que detém aproximadamente 250 patentes de invenções, entre aprovadas e pendentes, várias delas relacionadas à culinária.

Dr. Nathan Myhrvold foi o primeiro responsável pelo departamento de tecnologia da Microsoft e criou a divisão de pesquisa da empresa, em 1991, chamada Microsoft Research (MSR). Durante vários ele foi o braço direito de Bill Gates, dono da empresa em questão, onde trabalhou durante 13 anos. Atualmente na casa dos 50 anos, Myhrvold é o cofundador da Intellectual Ventures, companhia que investe no desenvolvimento de novas tecnologias.

Alguns dos mais novos produtos inventados por Myhrvold e seus colaboradores estão reunidos no livro “Modernist Cuisine”. Com o valor aproximado de 500 dólares e cerca de 2 mil páginas divididas em cinco volumes, a obra foi indicada ao Gourmand World Cookbook Awards como o mais importante trabalho de culinária, lançado na primeira década do século XXI.

A feira gastronômica “Paris Cookbook Fair”, que acontece em março deste ano na capital francesa, é única premiação internacional para este gênero de livros. Para 2011, o evento recebeu inscrições de obras publicadas por autores de 154 países diferentes.

Sobre o “Modernist Cuisine”
O livro levou cerca de três anos para ser escrito e contou como envolvimento de uma equipe com mais de dez pessoas, entre chefes de cozinha, fotógrafos, editores, especialistas em tecnologia e designers. A ideia inicial da obra era abordar a técnica de sous vide, tipo de cozimento que utiliza sacolas plásticas seladas a vácuo submetidas a baixas temperaturas durante horas e até dias.

Porém, Myhrvold sentiu que deveria ampliar o escopo do trabalho após observar a falta de conhecimento dos chefes em relação à física envolvida no processo de cozinhar alimentos. Ele decidiu, então, que iria abordar a descrição dos processos que ocorrem no cozimento, como o de transferência de calor, tão comum na preparação de grande parte dos pratos.

Depois de analisar bem o escopo do livro, foram estabelecidos dois objetivos principais: abordar aspectos pontuais de ciência dos alimentos como nunca feito anteriormente e publicar fotos chamativas e autoexplicativas, junto com instruções para cada técnica e ingrediente utilizado no livro.

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