Servir vinho pode parecer simples, mas pequenos detalhes podem fazer toda a diferença na experiência, conforme ressalta o empresário Sidnei Piva de Jesus. Uma vez que, erros como a temperatura ao servir e armazenar comprometem o sabor e a qualidade da bebida. Portanto, saber como evitar esses e outros deslizes, garante que você aproveite cada taça ao máximo. Com isso em mente, a seguir, vamos explorar os erros mais frequentes em relação ao vinho.
Qual é a temperatura ideal para servir cada tipo de vinho?
A temperatura influencia diretamente no sabor e aroma do vinho, mas é comum que muitas pessoas sirvam a bebida muito gelada ou quente demais. Vinhos tintos, por exemplo, não devem ser servidos em temperatura ambiente, pois isso pode intensificar o álcool e mascarar os aromas. O ideal é mantê-los entre 13°C e 18°C, dependendo da estrutura do vinho.

Os brancos e rosés, por outro lado, são frequentemente resfriados em excesso, o que reduz a percepção dos aromas e sabores. O recomendado é servi-los entre 8°C e 12°C, permitindo que a bebida revele suas características. Já espumantes podem ser servidos um pouco mais frios, entre 6°C e 8°C, garantindo frescor sem comprometer os aromas, como alude Sidnei Piva de Jesus
Armazenando o vinho corretamente
O armazenamento adequado é determinante para preservar a qualidade do vinho, de acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus. Tendo isso em vista, muitas pessoas cometem o erro de guardar as garrafas com rolha na vertical por longos períodos, o que pode ressecá-las e permitir a entrada de oxigênio, prejudicando a bebida. Desse modo, o ideal é manter os vinhos de rolha natural deitados para garantir a umidade da rolha e evitar a oxidação. Aliás, os vinhos que não tiverem rolha, podem, sim, serem guardados na vertical.
Outro erro comum, segundo Sidnei Piva de Jesus, é armazenar o vinho em locais expostos à luz e variações de temperatura. O calor excessivo acelera o envelhecimento e pode comprometer os sabores. Por isso, prefira locais frescos, escuros e com temperatura adequada para manter o vinho em perfeitas condições por mais tempo.
Qual taça usar para cada tipo de vinho?
A escolha da taça pode parecer um detalhe menor, mas influencia bastante na experiência. Pois, taças inadequadas podem alterar a percepção dos aromas e do sabor do vinho. Então, para não errar, considere os seguintes pontos:
- Tintos: use taças maiores e mais largas, permitindo que o vinho respire e libere seus aromas.
- Brancos: opte por taças menores e mais fechadas, mantendo a temperatura e preservando a acidez.
- Espumantes: as taças do tipo flute ajudam a manter a efervescência por mais tempo.
- Vinhos doces ou fortificados: taças menores que direcionam o líquido diretamente à ponta da língua, destacando a doçura.
Escolher a taça certa potencializa a experiência, garantindo que cada tipo de vinho seja apreciado da melhor forma possível.
Vinhos caros são sempre melhores?
Por fim, muita gente acredita que um vinho só é bom se for caro, mas isso é um grande equívoco. Existem excelentes opções a preços acessíveis, especialmente quando se conhece a região produtora e o tipo de uva. Muitas vinícolas menos conhecidas produzem vinhos de alta qualidade por valores mais justos. Afinal, conforme pontua Sidnei Piva de Jesus, a qualidade de um vinho depende de fatores como terroir, processo de produção e harmonização, e não apenas do preço.
Pequenos deslizes que podem fazem toda a diferença
Em conclusão, evitar esses erros ao armazenar e servir vinho é importante para aproveitar melhor cada garrafa. Já que, a temperatura correta, o armazenamento adequado e a escolha da taça certa garantem que a bebida revele todo o seu potencial. Além disso, não se deixe enganar pelo preço: um vinho não precisa ser caro para ser excelente. Dessa