O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária do Maranhão, Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, destaca uma convicção que ganha cada vez mais força no campo: sem conhecimento, não há desenvolvimento sustentável. A agricultura familiar, que representa a base da economia rural maranhense, depende hoje não apenas de políticas públicas, mas também de educação técnica e formação continuada.
Capacitar o agricultor é prepará-lo para um futuro em que a produtividade, a sustentabilidade e a inovação caminham juntas, neste artigo demonstraremos as ações que levam destaque na hora de pensar a educação para o campo.
A força da agricultura familiar no Maranhão
O Maranhão é um dos estados brasileiros com maior número de agricultores familiares. Eles são responsáveis por boa parte da produção de alimentos que abastecem o mercado interno, garantem segurança alimentar e mantêm viva a identidade cultural do campo. Mas para que esse potencial se converta em crescimento sustentável, é fundamental investir em qualificação técnica e acesso à informação.
Segundo Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, a transformação começa pela valorização do conhecimento então a agricultura familiar é o coração do campo. Quando o agricultor aprende e se aperfeiçoa, ele multiplica oportunidades e fortalece toda a comunidade. Essa visão tem guiado as ações da SAGRIMA, que vem ampliando programas de capacitação, cursos práticos e parcerias educacionais em todo o estado.
Formação técnica e inclusão produtiva
Nos últimos anos, a educação rural deixou de ser um tema restrito à alfabetização e passou a englobar formação técnica, gestão e inovação. Os novos cursos promovidos pela SAGRIMA, em parceria com instituições de ensino e cooperativas, abordam desde técnicas de plantio sustentável até o uso de tecnologias digitais no campo.
Essas formações estimulam o agricultor a entender o solo, o clima e o mercado como partes de um mesmo sistema, tornando-o gestor de sua própria produção. Além disso, a capacitação tem um efeito multiplicador: cada produtor treinado compartilha o aprendizado com vizinhos e familiares, espalhando o conhecimento por toda a comunidade, explica o secretário Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.
Juventude rural e sucessão no campo
Outro foco das políticas de capacitação é o incentivo à permanência dos jovens no campo. Com o avanço da tecnologia e as transformações sociais, muitos jovens migram para os centros urbanos, deixando para trás um valioso legado produtivo e cultural.
Para reverter esse cenário, programas de formação técnica e empreendedorismo rural estão sendo direcionados às novas gerações, e tal como apresenta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa, esses projetos mostram que o campo também é espaço de inovação, tecnologia e oportunidade.
O uso de drones, aplicativos de gestão agrícola e práticas sustentáveis torna a agricultura familiar mais atrativa e moderna, despertando o interesse de quem antes via o campo apenas como herança, e não como escolha. O jovem precisa enxergar no campo o futuro que ele sonha.
Parcerias e fortalecimento institucional
A SAGRIMA tem trabalhado em cooperação com universidades, o Sistema S (SENAR, SEBRAE, SENAI) e órgãos de pesquisa agropecuária para levar capacitação de qualidade aos municípios. Essas parcerias permitem que o agricultor familiar tenha acesso a cursos gratuitos, tecnologias acessíveis e assistência técnica contínua.
Outro avanço importante é a integração das políticas estaduais com o Plano ABC+, que incentiva práticas de baixa emissão de carbono e manejo sustentável. Dessa forma, o aprendizado no campo passa a estar alinhado às metas nacionais de sustentabilidade e às exigências do mercado global.
O gestor político maranhense Fabio Jose Gentil Pereira Rosa destaca que investir em educação rural é investir em futuro, pois não há produtividade sem conhecimento, nem sustentabilidade sem preparo. O agricultor capacitado é o principal agente de transformação do Maranhão.
O impacto da capacitação nas comunidades rurais
Os resultados das políticas de capacitação são visíveis nas comunidades rurais maranhenses. Agricultores que antes trabalhavam de forma empírica hoje dominam técnicas de manejo sustentável, controle de pragas, irrigação e gestão financeira. Essas mudanças elevam a qualidade dos produtos, aumentam a renda e reduzem o desperdício, fortalecendo a economia local e o bem-estar das famílias.
Além disso, o acesso à informação faz com que o produtor compreenda melhor o valor da terra, da água e dos recursos naturais, tornando-se protagonista da sustentabilidade regional. É um ciclo virtuoso em que a educação gera autonomia, e a autonomia gera desenvolvimento, ressalta Fabio Jose Gentil Pereira Rosa.
A educação e a capacitação do agricultor familiar representam a base do desenvolvimento rural sustentável no Maranhão. Com políticas integradas, parcerias sólidas e liderança comprometida, o estado avança para um modelo de produção que respeita o meio ambiente e valoriza quem vive da terra.
Autor: Tatlin Surkov